Wednesday, November 12, 2008

Vida

A consumir com moderação, ingerir aos poucos para não enjoar, já que a paciência não se vende. Como sugestão: sem contradições à mistura para adocicar e sem meter a colher onde não se deve.

11-11-08
Não. Não. Não. Como não?
Prende.me aqui uma qualquer inexistente força.
Só quero que uma me tire daqui ou que simplesmente me condene a este espaço.
Que jogo de paciência é este quando apenas quero uma dança?

sim, nem que seja só por um pouco. Diz que sim.

30-10-08

Wednesday, October 15, 2008

Quero-te como se quer uma miragem real.

No entanto, és inalcançável como tal, és uma promessa no ar que se esquece da própria existência e se quebra, enlaçando-se e quebrando-se vezes mais. És um elo de impossível segurança, inquieto e irrequieto.

És uma refracção da luz...

Monday, October 13, 2008

há que se dar um nó sem perder o fio à meada e de preferência sem voltar muitas vezes atrás, mas à tantas lá se dá umas quantas voltas à azelha. E enfim finda-se, por fim, sem azelhar muito, no ponto de partida.
Hoje nem sinto, ou cinto ficou, na tua cama.
Os despojos estão longe por agora, de ti, de mim... longe o suficiente para não incomodarem.
Tudo o que houve chegou, teve de chegar e foi, lá foi e ficou.

10-10-08
Seeing you like that makes the reason I stand for, I own reason, I stay centered in you. All this lack of perfection is magnetic, you're such a fatality. As a fall from the tightrope where I try to equilibrate myself. But you will not be the one I'll fall to, you won't, as you never were the web to catch me.
With you in my sight or not I shall fall either way.

9-10-08

Sunday, September 14, 2008

Despes os restos de cor que te aconchegam o corpo, agora é a noite que te abriga e com ela brilhas ao mais triste sopro da maré.
A pele sedosa esmera-se ao toque dos mais doces brilhos reflectidos.
Nuca a lua soube tão bem e nunca um nascer do sol foi tão receado sem sequer ser lembrado enquanto a noite vive.
Os nossos gemidos ficam a ecoar-nos nos ouvidos como cada onda em cada rocha sem ser.
E só mais tarde ressuscitamos a mais reluzente das promessas para que possamos sonhar com as noites que tivemos, quando apenas a maresia se fez sentir envolta em memórias fixa(da)s no que mais queríamos sem saber se a lua nos brilhava.
11-9-8
I've been here before
I've walked this road (all the way),
One way and round trip,
The beginning is always the same
And so is the end.
Today there's no fog
But it doesn't really matter
I've seen it all anyway
Clear as water, just like everything is now.
I've seen this all too many times
And too many times I've got crushed.
5-9-8
Come clean(in every single way)
Now tell me, what are we?
Flower, flower, oh flower me!
Can't you see? We're made by this!

4-9-8

Friday, August 15, 2008

Star

So, do I want to be a star?

- What do you mean?

You know... being famous...

-Fame is not enough. It's needed success.

Yeah... For me you shine already... but this is not enough for you, is it? You still want to be famous and I'm afraid you'll forget me when up high.

Friday, July 18, 2008

Detesto que me digam que terei outro...
Naturalmente outro furacão virá, se não for aqui há-de ser noutro sitio qualquer. Mas ora, eu não quero outro, quero este. Para me virar ao contrário( tanto a cabeça como a vida), que me deite, que me beije, que me aqueça... Mas bolas, os furacões são frios!
O teu canto intimida-me, por isso nunca me ouviste mas eu adoro cantar (acredita!) e o singalong continua e será sempre no meu buraco escuro(não no nosso, nesse as palavras afogam-se em sussuros), na minha toca, onde pouco tiveram, nenhuns até.
Quero um dueto amor.
Sou de fácil leitura....

- Só se lêem palavras.

Nah, também se lêem imagens. Se se podem ler imagens também se podem ler pessoas.

-Ai mas não te percebo!

Se eu me lesse isto seria um ditado! Aprende a ler.
Vi o teu nome escrito em letras grandes, já o nome é longo o suficiente, não achas? Ias gostar de ver! E eu ia rir com o teu sorriso.
17/07/08
Sei lá meu amor que é de hoje ou de nós! Quem me dera saber...
somos tão teimosos e nada neste ponto é simples.
Não temos tempo... e nem eu nunca sei do tempo.
Perdemos a orientação e no entanto somos chamados ao ponto zero.
E ficamos a zeros, e a zeros devemos ficar.
15/07/08

Sunday, July 06, 2008

As calmas têm de ser reciprocas meu amor!
Queres ouvir palavras que me custam a dizer, quando há palavras minhas que te custam a perceber...
Oh o quanto temo por ti e o quanto te quero!

time stops when I'm with you but I wish it could be for so much longer, and yes touch me when you say goodbye, just like you do all the time!

le sofa rouge, le sofa rouge... non, non, notre sofa noir, mon cher!

Sunday, April 20, 2008

wandering

O corpo mole deambula pela calçada atrapalhada.
Trocámos os papéis amor! E perdemos todo do pouco sentido que tinhamos.
O relógio-mor já nem se faz ouvir. São cinco? Que cinco são?
Hoje não me perguntas pelo jardim, nem foges de lá comigo, ou nem sequer me levas até lá.
Foges agora pelos fios que te afastam de mim, com mais ou menos confusão nos olhos.
A pena é pousada para sentir cada pedaço de pele.
Os sentidos pedem mais, sempre mais até à exaustão, que o pulsar assim o pede.
Pena (oh minha pena) estares tão longe, demais é o pulsares na minha cabeça sem qualquer pedido.

17/03/08

à mercê

Lavam de ti as mãos com sorrisos vitoriosos, deixando-te para pisares uma terceira vez (porque duas já foram à tanto) a pedra, a pedra pois, porque a pedrinha perdeste à muito com a pena impedindo-te assim de entregares os papéis já de si atrasados.


03/03/08

Wednesday, January 30, 2008

Go outside and breathe

"Pull fully on the mask."

You need it to cover your eyes and your soul.
You need the oxygen to forget, what you've done or who you are.
With that stupid mask you'll never remind the blood you have on your hands or the metal taste in your mouth.

And you'll think you are in a diferente magnificent world.
Calças de mansinho os pés com plumas, e enrijeces os passos sem pensar duas vezes com garras de condor.
O que foi já foi não há maneiras de lá voltar, mas não te interessa a repetição do que sabes desde que nasceste.
Basta renascer o pouco que tens, mas assim bastará(s)?
Mas está longe, oh amor, o que queres! Nem a realidade, o sonho, ou até o essencial sabes! Então como?
Mas de que valem perguntas às quais jamais alguém responderá se, apenas e simplesmente o que queres é voar?
Voar, voar daqui para fora! Para onde o frio não te apaga o coração mas só o alegra!
Bater as asas, que nunca tiveste ou tens, era sonhar em tons de purpura num cais incandescente.
De nada te vale ansear ou tudo e qualquer coisa reclamar... que importa(s)?

Monday, January 21, 2008

Pedido de Vida

Que mais corrompa a culpa ignorando a pena que o brilho asfixiado das estrelas.
O frio bate eo sono extingue-se. São horas.
Que eu peço apenas a eternidade de um momento prometido. Parto.
Sem riscos não há vida.
-Risca, pequeno, risca! Assim terás mais histórias, sem que desconheças a História, que contar. A vida são dois dias, meu amor, e um já foi!