Thursday, June 29, 2006

You I

The sadness in your eyes, the feeling of lost they have.
Your delicate silk lips and the song coming out of them that seems so blue.
Your steps, ooh heart dear, they look so vague. It doesn’t matter how many miles you walk it will always seems the same place, everywhere to you will appear frightening till some arms hide away your mid-night tears.
Yes, your mid-night tears. Through the day you try to hide them, but you can’t hold them no more when you hear the silence. Ooh the silence how powerful is. How it makes you feel…
Everything in you I must love, like every single breath you take, every single move. Everything in you I hold in my doom.You make me live like you make me die. Please make me smile.

Saturday, June 24, 2006

Sonho-Felicidade?

Tudo desvanece... tudo...

Como um sonho se tratasse também a minha felicidade se perde ao abrir os olhos. E então fecho-os para rir e sorrir de pura felicidade.
Ou será apenas uma ilusão? Um sonho na sua essência?

E então serão felizes para sempre ao fecharem os seus olhos eternamente.
Aguarda-lhes um sonho inalcançável para todos os que tanto tentaram prever o seu fechar de olhos...

Não feches os teus olhos. Espera por mim.

Monday, June 19, 2006

Permanece no teu mundo!
Não me importunes… agitas-me, deixas – me de cabeça para baixo, assim caída fazes com que esteja uma e outra vez, poupa-me a essa agitação. Não a quero mais…
Dá-me paz!
Não me toques, não me perturbes… deixa-me sossegada no meu canto, sim no canto. Poupa-me da agitação que vai aí no centro. Poupa-me. Deixa-me aqui na penumbra… hei-de esboçar algum sorriso… sem ti.
Poupa-me a esse rodopio.
Agora deixa-me.

O olhar

Sentes o olhar? Sentes?
Sabes ao menos qual o motivo para brilharem tanto?... Talvez saibas... Porém estes olhos vivem sem viverem, porta-os um pedido a ti...
Estão tão fixos... porém tão vagos, sentes?
Chamam por ti, querem sentir-te ao seu lado, suportarias esse peso? Talvez o recusasses ao primeiro pedido... talvez apenas fingisses nada saber, assim tinhas uma desculpa...
Prezarias mais essa mentira? Ou prezarias mais o que com o teu auxilio pode viver?
Socorre-me...
Desculpa-me mas socorre-me...
Vês as minhas pernas? Pois, mas elas não se erguem. Dás-me uma mãozinha?
Socorre-me... O meu olhar está mais que vago, mais que perdido, nem estás tu para eu fixar o meu olhar, socorres-me?
Socorre-me... A minha figura está caída talvez presa no canto, talvez no centro mas sem espirito, sem força, socorres-me?
Ergue-me! Fixa-me! Reforça-me!

Socorre-me...

Thursday, June 15, 2006

Deixa-me esquecer-te...

Porque é que me agarras desta maneira?

Deixa-me ir, deixa-me esquecer-te... Por um segundo, vá lá! Deixa-me ser livre de ti...

Fechas-me num quarto escuro com correntes presas ao canto, obrigas-me a estar contigo... não quero! Deixa-me em paz!

Por agora é o fim neste circulo sem principio, mas dás-lhe uma diferença. Dás sempre uma maneira disto ter limites... ou será que somos nós que os fazemos?

Vá lá livra-me de ti!...

Friday, June 09, 2006

O centro errado

Como é que foste capaz de me arrastar... para o centro errado?

Eu... Eu queria ir para o centro, mas... não este! Porque é que me puxaste para aqui?
Uma roda de culpa e vergonha, de raiva e de desprezo?

É assim que me queres? Mais desamparada que qualquer pena, para cair, como teceste, desajeitada suplicando por ajuda, por uma mão...
Conseguiste fazer com que deixasse de quer a tua mão.

Estou agora mais no canto, aquele que desprezas, que és incapaz de ter coragem, não quero que me tires daqui não quero os teus olhos à minha frente, à minha volta, a tua falta de tolerância, a tua falta de vontade para veres para além das letras... nem a tua vontade de acabares com o que eu tento fazer... ter paz!

Monday, June 05, 2006

Pedrinha

Olá pedaço de força desencorajada! Pedrinha caída de perdição borrada, de tinta da tua pobre pena, perdida de distracção, bem como reflexão, sei bem que sim.
As obras da tua pena são o teu reflexo, os teus olhos a tua tristeza às vezes disfarçada por abraços e risos. Mal conheces a vida, ela por sua vez conhece-te tão bem… tal como a mim…Sabe quando por dentro estás a sorrir, e quando choras, poderá o medo esconder as tuas lágrimas? Nem sei, apenas sei que as minhas o são.
Procuras um quarto, apenas para viveres e respirares, tantos quanto possível podem te acompanhar a deslizares por paredes de seda escondida, o seu toque delicado e forte dizem que te pertencem, fortes, sim porém deixam trespassar o toque, deixam que as atravesses, que vivas para além do teu quarto, deixam-te enfim visitar outros pedaços de alma perdida. Como todos somos, vagueando por um mundo desconhecido e medonho, cheio de pó, ah poeira maldita que não desapareces deixa-nos aqui, só a desenhar por entre astros brilhantes retratos de ilusão, desde o terraço do topo do mundo.
A tua pedrinha está a ser esculpida, pelos sonhos e pelas penas, por aquelas pobres almas, como …, como todos!
Pedrinha olha e diz que palavras que correm pela cabeça...

Sunday, June 04, 2006

O quarto

O quarto está vazio, demais até…

Estamos apenas eu e tu mas, ao mesmo tempo, não estás comigo, apenas marcas a tua presença neste quarto. Uma vaga luz ilumina desde o centro todo este quarto, e tu também estás no centro. Eu apenas me apoio num dos cantos, (escuros, distantes demais para receberem qualquer luz), à espera que a tua mão se estenda para mim, e me puxe para a luz.

Será que no teu quarto também esperas pela minha mão?

Dá-me a tua mão e puxa-me para o centro, puxa-me para e contra ti, assim saberei que estás comigo. Canta, quebra o silêncio deste maldito quarto, odeias tanto o silêncio, e eu adoro as tuas cantorias e canto também, cantamos os dois, os dois, assim não estou sozinha. Substitui as minhas lágrimas por beijos, beijos esses que possam apenas secar lágrimas e fazer-me sorrir.

Faz-me sorrir! Mesmo dentro deste quarto, em que ainda estou às escuras.