Monday, December 18, 2006

?

Quando voltas amor?
E o amor não volta.
Vai e vem, vai e vem...
Como se de uma miragem se tratasse
o amor aparece e fuge!
Porque me fuges amor?

Thursday, December 07, 2006

Hoje

Hoje os dia não me sabem todos igual, sabem a risos e sorrisos, e a chuva no nariz, e a frio nas mãos.
Sabem-me a loucuras que só de pensadas me deixam feliz, sabem-me ao doce ar dos teus lábios, doces.
Estes dias sabem-me ao ténue sono por entre as mantas, bem por te poder dizer que tu não tens razão, por nem ver os teus olhos tremidos por entre pensamentos só interiores que se acham donos da razão.
E eu passo por entre ar de água, e escrevo o hoje.

Monday, November 27, 2006

(eu) espero-te

Que farei eu algum dia sem ti, meu amor?
Que por nada tua alma se compadece com a minha e me leva para ti uma vez mais…
Eu morro sem morrer! E os dias já nem têm sabor sem a tua presença. Nem os dias sabor, nem eu, presença… Já é tudo igual meu bem, e nada se poderá alguma vez diferenciar!
Fui contigo, mas fiquei – é bem certo que – entregue a uma qualquer loucura que me endoidece… mas fiquei.
E, amor porque não me respondes?
Não sabes o quanto queria, o quanto desejava (!) que não mais palavras me saíssem assim… saíssem sem alguma vez eu querer…
Mas amor, não é tudo uma loucura?
A apatia substituiu a paixão sabes, agora só as palavras (me) choram e no entanto só elas me confortam, só elas, meu amor, só elas…
Mantêm-me a terna esperança que podes algum dia voltar, será que volta(s) amor?
Diz-me alma quando volta meu amor?
E entretanto rezo uma qualquer oração, uma ilusão mundana apenas… algo que me faça te manter e esperar-te.
E espero-te.

Thursday, November 16, 2006

Tell me...

What are you thinking?
Tell me my dear, ‘cause I need to entertain myself… I won’t say a word, I won’t blame you, I’ll just listen to you carefully.
In this life I have no right to live for myself, so entertain me…
It doesn’t matter how sad it sounds, I wish I could found prettier words but they not even exist, there’s no happy smile in a miserable face.
Now you know…

soon, my dear, soon...

My love is a piece of paper that I sent you.
Although you received it, I have no answer.
Not sure if I deserve it.
Not sure if my love is still with you, or it’s just in the pocket of your jeans.
I have my rest and your will arrive soon…

Let go...

It doesn’t matter how many chances you take
Or how big is the mistake
It doesn’t matter when or where you cry
Yes, it doesn’t matter how your tears are ignored,
If they’ll always be ignored.
I wish I could say no matter what I’ll be here,
But I can’t.
Right now my hand holds yours and my eyes look into yours.
I’m here with you and for you.
My soul is hateful, and my mind is full,
Whispering I ask the opposite, but I’ll never hear it…
For now if you want me here, I’ll be here if so take me,
If not I’ll go before you hate me.

Friday, October 20, 2006

Folhas brancas

-Eu rasgo quantas mais folhas quiser! Isto nunca aconteceu, nunca! Está em branco, não vês? Não vês este vazio de vida? Está tudo em branco! TUDO!
Depois disto cai redonda no chão, não sentia nada, nem conseguia reagir… todos… todos me rodeavam! Todos! Com pena daquela alma inútil.
Mas nada dela queriam, não iriam ganhar nada com isso! Apenas a olhavam com olhos de quem quer saber algo mais para além da sua própria desgraça, para se rirem… não são eles… não, não são eles!
Os pedaços de folhas rodeavam-na, eram imensos! Alguns húmidos de algo que já ela própria se fartava talvez, sim talvez… Ela, ela sabia que por toda aquela loucura estava rodeada, sim ela sabia muito bem o que a rodeava, provavelmente demais até! E tornavam-se cada vez mais aqueles olhares idiotas, e cada vez mais próximos.
O ar começou a escassear.
Eles estavam cada vez mais próximos, mas não se davam conta disso. Claro que não, para quê?!
A pouco e pouco o que restava das folhas começou a ter algo mais que branco, algo mais que o vazio, mas não se percebia…
-Ar…- conseguiu ela pronunciar baixinho enquanto tentava recuperar a respiração. Poucas cores se reconheciam na cara dela… já nem ela própria via o mundo a cores, tudo o que lhe recordava alegria, já à muito tinha esquecido…
Por fim viram uma lágrima a descer daquela cara.
Uns riram-se e foram-se embora, muitos riram-se mas continuavam ali, mas poucos começaram também a chorar. Aquela expressão de receio estacou-os ali.
Vi-os ainda a olharem para o chão. Para além de os ver de olhos em mim, vi-os a pegar e agitar os papéis rasgados, aquilo tudo além estava sujo, sujo demais!
Agora é tudo inutilizável...
19/10/06

Saturday, September 23, 2006

crossroad

I don't forget about the tender touch of your eyes,
neather the histories we share everyday
We'll walk on a crossroad, so you got to know
We'll get apart, please forgive me about the attencion I never pay
to your eyes when I'm to selfish and closed

Today I'm here with you, hope I'll be in the same place tomorrow

Hope you'll be here tomorrow...

21/09/2006

Friday, September 22, 2006

afection in the wrong direction

Mendigo o teu carinho, às vezes era bem mais fácil se colaborasses e não me deixasses caída por aí onde, me confundo com o silêncio, vazio... nada me preenche nem tu!
Deixaste o que nunca importou para ti, desprezando-me mais do que tudo à face da terra.
Nem sequer um olhar de adeus para me dares, e como posso eu querer-te querendes-me assim, dessa maneira?
Torno-me inútil perante ti e morro aqui no meu próprio palácio.

19/09/2006

auge

Não me chega o dia,
nem o brilho do sol
Não me chega o pousar do copo
Nem o bater dos passos
O som da viela abriga-me
Não há outro sítio onde me esconder
Não há outro abrigo nem outra sombra
Nem gemidos mais, nem toques
Só e somente aqui sou o auge.
17/09/06

adeus

Diz adeus aos dias de paraíso
Diz adeus à pele doce que te espera
Ao mais salgado dos beijos
Sim diz adeus
Diz-me adeus!
Que o sol brilha entre a nuvens
E essas largam em mim as tuas as lágrimas
(Salgadas sim...)
Eu estarei sempre aqui algures,
Sim em ti se me permites.
Estarei sempre para lá das lágrimas
Porém diz-me adeus...
Não resta muito mais que a respiração.

17/09/2006

Saturday, August 12, 2006

Bailarina

Ela, ela à muito sonhava… e a dança era o seu sonho. Desde de pequenina, os bailes, os palcos, as sapatilhas, o par… a nada disto acedia, também nem nada lhe era cedido, e por isso chorava, e chorava, e chorava mais uma vez, mas sempre escondida, sempre...
Era uma menina que andava descalça pelas ruas, o vestido era negro e longo e com o qual escondia os pés, com medo de transmitir a sua pobreza. Os olhos eram negros e grandes, mas quase sempre escondidos com a cabeça baixa, o seu olhar era tão triste e tão forte... Os cabelos eram também longos e cuidados, porém irradiavam luz, irradiavam vida! E nada disso a menina tinha… nada tinha.
Em momentos de alegria saltitava entre as pedras da fonte como se tivesse a dançar, como se fosse morrer no próximo minuto. Rodopiava entre olhares à lua, esta sorria-lhe recíproca e ternamente sabendo da felicidade momentânea da menina.
- Anda p’ra casa! Não ouviste? P’ra casa já!
O seu sorriso desapareceu tal como a sua felicidade. Tinha de adormecer depressa, pois a noite já ia longa e o sol iria nascer em breve. Tinha de mais uma vez trabalhar de sol a sol para merecer o tecto e a comida, como lhe repetiam todos os dias. À chegada do sono uma lágrima.
-Adeus minha querida – dizia à lua cheia – espero ver novamente o teu sorriso reconfortante, adeus.
Logo de manhã cedo uma visita, ninguém esperava, nem muito menos que fosse para ela. Um homem alto de chapéu, talvez um homem de negócios, mas o que lhe queria a ela? Ela nunca recebia visitas, a família havia morrido e não tinha amigos, era pobre.
- Bom dia, menina! – cumprimentou-a delicadamente – vai-me desculpar, mas à ontem noite passei pela fonte – a cara dela empalideceu – vi-a dançar, sei que não me viu. Mas sabe? Dança deveras graciosamente…
Ela corou, ao mesmo tempo de vergonha e de orgulho. Algo caiu no chão…
- Não chore, não quero que chore. Quero apenas que sorria. Sei que gostava de dançar… Talvez, se me deixar a possa ajudar, possa um dia ser bailarina.
-Bailarina? A sério? Como? Não pode ser… – caiu no chão e chorou, nada do que estava a acontecer podia ser verdade, só podia estar a sonhar. Sim, um sonho, um sonho mau…
-Por favor deixe-me tira-la deste sítio - limpa-lhe as lágrimas e sorri.
Ela levanta-se sob a mão dele e sorri também.



-Meu senhor, como alguma vez lhe poderei agradecer? Esta é a minha estreia!!
-Use apenas estas bailarinas, fico muito feliz se as usar. Não terá mais de agradecer – tomou-lhe as mãos e sorriu - boa sorte!
-Vou já calça-las!
- Sabe? Adoro o seu sorriso de menina… Não precisa de ter vergonha. Com um sorriso tão lindo é pecado escondê-lo.
- Gentileza sua…

Do palco via-se a lua, tão brilhante como ela nunca vira, e ela tão feliz. Agora não precisava de se esconder…
E a música começou… os passos fluíram, os saltos surgiram… e a lua desapareceu, como? As bailarinas escorregaram no fim dum salto.
Começou então a ver lágrimas a caírem do rosto do homem que apenas vira sorrir, queria-lhe limpar as lágrimas, queria-lhe acariciar a cara com as mãos outrora sujas e ásperas, mas estava cada vez mais longe… e ele cada vez mais perto.

Lua, agora ela brilhava e reconfortava com distantes sorrisos quem amava.

Monday, July 31, 2006

Sonho

Deixa-me fazer-te sonhar:


Observa toda esta beleza, toda esta composição de vida... sonho!
Aproxima-te. Vem. Sentes o bater das ondas? A maresia? Sabes, este sonho leva-me a percorrer grande distâncias, a ignorar o longe e o perto, aqui está tudo presente, tudo. Nada falta, nem o mais infimo pormenor, nada.
Ouves o chilriar dos pássaros? Que música é mais natural do que esta? Podes-me dizer? Temo que não... Os seus voos... uma dança! Quanto lamento não os poder acompanhar, falta-me tudo para que isso possa acontecer, tudo! Oh! se ao menos ganhasse asas, mesmo se por poucos momentos, dançaria!... dançaria como soubesse que o fim se aproxima, deixaria a minha alma dançar. Para na eternidade ser recordado tal poderoso momento!
Quanta liberdade tenho eu de, me lançar desta falésia para ver se ganho então asas, ou morrer de vez, possilvelmente o faria, mas nem o bater forte das ondas nas rochas me impediria. E depois? Depois acordava eu mais uma vez...

E já não podia dançar por seres de tamanha liberdade, de tamanha beleza, mas terei eu alguma vez feito isso?? Terei alguma sonhado tão inalcansavél limite, o maximo...

Tuesday, July 25, 2006

a (não) dança

cansada por esperar pela (tua)dança
desespero,
no cantinho acolhedor e suave…insuficiente.
deixo-me cair de cansaço e,
durmo em teus braços
porque apenas estás ao meu lado.
entediado pelo mundo
mimas me o cabelo com essas festas que fazes
e, guardas os beijos, guardas-os-beijos
sabendo eu disso suspiro em meu sonho
porém e,
sem a tua dança:
o meu desejo é morrer na paz do teu beijo.







...Deixa-me aceder ao teu pedido para dançar...

Friday, July 21, 2006

(untitled)

Gostava que o meu cantinho cheirasse ligeiramente a vinho do porto, ora amargo, ora doce, mas com o poder delicioso de nos alegrar, mas não em demasia. Que o ambiente está convidativo, porque que não te juntas também? A melodia soa tão bem... Faz-me sonhar sabes...com bailes e romances, delicioso não é? como este aroma, como o bailar deste líquido replasdecente, juntaste ao baile? puxa por mim... como à muito me fizeram... sonhar.

Monday, July 17, 2006

Noite Minha

Olho as estrelas, estão tão bonitas! Vagas mas ao mesmo tempo fazem sentir a sua luz, o seu poder!
A lua está preguiçosa, mas sei que hoje não faltará, como me poderá faltar ela? Que tão pequenas coisas têm em mim um peso tão grande. Não, não me faltarás, a noite ainda não acabou. "A noite ainda é uma criança."
Tal como eu quero que assim sejas, e nunca morras, NUNCA!
E fazer-me sentir assim, nesta noite minha! Bem...

Sunday, July 09, 2006

E se...

apetecer? Assim o farei, tenho em mim a própria a condenação, a minha. Só apenas essa pode pesar, só e apenas essa me pode matar algum dia.

escrever? Darei a conhecer ao mundo o meu ser. Mesmo aquela parte que nem eu posso explicar estará nas minhas palavras, ou entre-linhas. Nada é simples, nada tem apenas um nome, uma característica.

sonhar? Viverei na minha fantasia, na minha dança, nos meus desejos, no meu mundo. Afinal, que é da vida sem sonhos? nada...

dançar? Serei confortada, tanto por mim como pelos que me querem! Serei a música encarnada na minha dança: um sonho, uma vida.

viver? É porque apetece, nem que seja apenas ao mundo, mas agora apetece-me a mim! E vou escrever os meus sonhos, nem que doa, sem eles nada sou.

E se... morrer amanhã perco uma mão cheia de essência, uma mão cheia de mim própria e de todos aqueles que em mim se vêm reflectidos. Não, não quero morrer! Quero viver, apetece-me viver! Dançar os meus sonhos! Escrever a minha dança!
VIVER!

Saturday, July 08, 2006

Espelho

E começou a musica, sim aquela que te perturba, e que me acalma. Mas faz-me sonhar:

Deus meu! Estou sozinha, e que sala é esta?? Branco e mais branco, e mais um pedaço deste branco incrivelmente límpido. E este branco prolonga-se. E eu corro em busca duma porta, uma janela, algo que me faça sair daqui, que me tire desta calma/inquietação universal… E encontro algo, nem uma porta nem uma janela, mas algo majestoso, possivelmente demais para estar à vista de todos, por isso um véu o cobria. Um véu negro macio e brilhante como a seda, quem me dera ter um vestido assim…

E algo me fez destapar e arrancar o véu àquele objecto. Um espelho. Nada mais do que isso. Porém, fascinava-me o facto de poder ver para além de duas cores. Reparo nos meus olhos: estavam cintilantes mas com receio.
Ai! Uma luz faz-me fechar os olhos. Sinto-me fraca sem forças. Desmaio. Caio. Mas não no chão. Em teus braços, mas? Debilmente abro os olhos, nada vejo, não estou cega, não.
Olho então para o espelho, vejo-me suspendida por um ser. De lado para o espelho vejo-te: dono de uns olhos de sonho, verdes, a tua cara transmite tanta delicadeza, tanta pureza… Sem resistir toco-te, és real! Mas não te vejo, só apenas no espelho. Pousas-me no chão. E a minha mão mantém-se na tua face. Fechas os olhos com força e balbucias algo ao qual sou imune de perceber.

Em tuas cálidas mãos tens a minha cara. Tens o meu ser. Beijas-me. Doce doce beijo este, alma minha! Olho-te, sorris. Que sorriso, Deus meu! Que medo tenho eu de acordar…
“Encontrei-te, não quero saber! Se aqui me esperavas… não quero saber! Quero ficar contigo, no meio do nada, não interessa, reflectes-me. E só isso importa, e nada mais!”
Pousas a minha cabeça no chão. Dás-me a mão, querida tranquilidade... E tocas-me o rosto com tanta candura… fechas-me os olhos e sussurras: “Ficarei sempre aqui.”
E descanso finalmente da minha luta por paz, assim me a deste, se me a deste.
E fecho os olhos permanecendo na minha memória os teus olhos débeis à minha vista, e a tua doçura.
“És o meu tudo e eu o nada
Obtiveste a tua paz, minha alma penada.”-sussurro a mim própria.


Morro, finalmente....

Thursday, July 06, 2006

Not me this time

não-vou-recuar-não-vou-recuar-não-vou-recuar
EU NÃO VOU RECUAR

Não posso, nem quero, não desta vez não agora.
Continua o teu joguinho hipócrito, podes continuar sem mim, não podes? Ou sou uma peça fundamental para o teu gozo? Deve ser só para o teu gozo... Continua, decerto que podes continuar as tuas mentirinhas, se é assim que queres... eu sei que gostas.
Torce tu o braço desta vez, porque isso agora é para ti, estás à vontade meu caro.

Tudo o que te pedi ignoraste, pois bem agora já não te vou pedir a tua força. Não virei ficar mais caída a pedir-te ajuda, não vou, e isso garanto-te eu, ergui-me-ei com ou sem ajuda mas decerto sem ti, descansa cumprirei a minha palavra.

Tuesday, July 04, 2006

Phsss...

Sopro...
E nada muda: as máscaras continuam lá; os falsos sorrisos ainda mais se entranham; e as bolhas só aumentam.

E sopro...
E lá continua tudo: a insanidade apenas está disfarçada, mas está; o medo, esse até deve ser o que mais está presente; a espontâneadade é posta de lado pelos planos, para tudo correr na mais perfeita normalidade.

Mas sopro...
Na vaga esperança de que tudo se vá para que eu possa finalmente respirar, para que possamos todos respirar! Antes que nos morramos de tanto veneno.

Sunday, July 02, 2006

You II

I must look at you, and take care of you.
I love you but I can’t help you, ooh dear how that makes me sad. Please don’t be sadder than me, I couldn’t hold it.

Everything around us is so terrible, so insane. The people take a walk not even thinking that they treading others, or just they don’t care. They want to be happy but without helping no one, if they do, if they care they’re sometimes stupid and sometimes they care but they don’t help.

How I fear that world… and how you need it. And I need you smiling I need you healthy. I would do anything to you, anything, if that makes you happy, if that makes you feel alive.

But my dear, I can’t do it all by my own. Forgive me for that, I’m terrible sorry.
I got your hand and you got mine, although we need more than that to hold us to this crazy world. Out there is so hard to get some trustful help, how I regret being here…
Please take my shoulder to cry… I’ll be here anytime you want: Just grab me with all the strength you have, to live. To help you I’ll be here forever.

Thursday, June 29, 2006

You I

The sadness in your eyes, the feeling of lost they have.
Your delicate silk lips and the song coming out of them that seems so blue.
Your steps, ooh heart dear, they look so vague. It doesn’t matter how many miles you walk it will always seems the same place, everywhere to you will appear frightening till some arms hide away your mid-night tears.
Yes, your mid-night tears. Through the day you try to hide them, but you can’t hold them no more when you hear the silence. Ooh the silence how powerful is. How it makes you feel…
Everything in you I must love, like every single breath you take, every single move. Everything in you I hold in my doom.You make me live like you make me die. Please make me smile.

Saturday, June 24, 2006

Sonho-Felicidade?

Tudo desvanece... tudo...

Como um sonho se tratasse também a minha felicidade se perde ao abrir os olhos. E então fecho-os para rir e sorrir de pura felicidade.
Ou será apenas uma ilusão? Um sonho na sua essência?

E então serão felizes para sempre ao fecharem os seus olhos eternamente.
Aguarda-lhes um sonho inalcançável para todos os que tanto tentaram prever o seu fechar de olhos...

Não feches os teus olhos. Espera por mim.

Monday, June 19, 2006

Permanece no teu mundo!
Não me importunes… agitas-me, deixas – me de cabeça para baixo, assim caída fazes com que esteja uma e outra vez, poupa-me a essa agitação. Não a quero mais…
Dá-me paz!
Não me toques, não me perturbes… deixa-me sossegada no meu canto, sim no canto. Poupa-me da agitação que vai aí no centro. Poupa-me. Deixa-me aqui na penumbra… hei-de esboçar algum sorriso… sem ti.
Poupa-me a esse rodopio.
Agora deixa-me.

O olhar

Sentes o olhar? Sentes?
Sabes ao menos qual o motivo para brilharem tanto?... Talvez saibas... Porém estes olhos vivem sem viverem, porta-os um pedido a ti...
Estão tão fixos... porém tão vagos, sentes?
Chamam por ti, querem sentir-te ao seu lado, suportarias esse peso? Talvez o recusasses ao primeiro pedido... talvez apenas fingisses nada saber, assim tinhas uma desculpa...
Prezarias mais essa mentira? Ou prezarias mais o que com o teu auxilio pode viver?
Socorre-me...
Desculpa-me mas socorre-me...
Vês as minhas pernas? Pois, mas elas não se erguem. Dás-me uma mãozinha?
Socorre-me... O meu olhar está mais que vago, mais que perdido, nem estás tu para eu fixar o meu olhar, socorres-me?
Socorre-me... A minha figura está caída talvez presa no canto, talvez no centro mas sem espirito, sem força, socorres-me?
Ergue-me! Fixa-me! Reforça-me!

Socorre-me...

Thursday, June 15, 2006

Deixa-me esquecer-te...

Porque é que me agarras desta maneira?

Deixa-me ir, deixa-me esquecer-te... Por um segundo, vá lá! Deixa-me ser livre de ti...

Fechas-me num quarto escuro com correntes presas ao canto, obrigas-me a estar contigo... não quero! Deixa-me em paz!

Por agora é o fim neste circulo sem principio, mas dás-lhe uma diferença. Dás sempre uma maneira disto ter limites... ou será que somos nós que os fazemos?

Vá lá livra-me de ti!...

Friday, June 09, 2006

O centro errado

Como é que foste capaz de me arrastar... para o centro errado?

Eu... Eu queria ir para o centro, mas... não este! Porque é que me puxaste para aqui?
Uma roda de culpa e vergonha, de raiva e de desprezo?

É assim que me queres? Mais desamparada que qualquer pena, para cair, como teceste, desajeitada suplicando por ajuda, por uma mão...
Conseguiste fazer com que deixasse de quer a tua mão.

Estou agora mais no canto, aquele que desprezas, que és incapaz de ter coragem, não quero que me tires daqui não quero os teus olhos à minha frente, à minha volta, a tua falta de tolerância, a tua falta de vontade para veres para além das letras... nem a tua vontade de acabares com o que eu tento fazer... ter paz!

Monday, June 05, 2006

Pedrinha

Olá pedaço de força desencorajada! Pedrinha caída de perdição borrada, de tinta da tua pobre pena, perdida de distracção, bem como reflexão, sei bem que sim.
As obras da tua pena são o teu reflexo, os teus olhos a tua tristeza às vezes disfarçada por abraços e risos. Mal conheces a vida, ela por sua vez conhece-te tão bem… tal como a mim…Sabe quando por dentro estás a sorrir, e quando choras, poderá o medo esconder as tuas lágrimas? Nem sei, apenas sei que as minhas o são.
Procuras um quarto, apenas para viveres e respirares, tantos quanto possível podem te acompanhar a deslizares por paredes de seda escondida, o seu toque delicado e forte dizem que te pertencem, fortes, sim porém deixam trespassar o toque, deixam que as atravesses, que vivas para além do teu quarto, deixam-te enfim visitar outros pedaços de alma perdida. Como todos somos, vagueando por um mundo desconhecido e medonho, cheio de pó, ah poeira maldita que não desapareces deixa-nos aqui, só a desenhar por entre astros brilhantes retratos de ilusão, desde o terraço do topo do mundo.
A tua pedrinha está a ser esculpida, pelos sonhos e pelas penas, por aquelas pobres almas, como …, como todos!
Pedrinha olha e diz que palavras que correm pela cabeça...

Sunday, June 04, 2006

O quarto

O quarto está vazio, demais até…

Estamos apenas eu e tu mas, ao mesmo tempo, não estás comigo, apenas marcas a tua presença neste quarto. Uma vaga luz ilumina desde o centro todo este quarto, e tu também estás no centro. Eu apenas me apoio num dos cantos, (escuros, distantes demais para receberem qualquer luz), à espera que a tua mão se estenda para mim, e me puxe para a luz.

Será que no teu quarto também esperas pela minha mão?

Dá-me a tua mão e puxa-me para o centro, puxa-me para e contra ti, assim saberei que estás comigo. Canta, quebra o silêncio deste maldito quarto, odeias tanto o silêncio, e eu adoro as tuas cantorias e canto também, cantamos os dois, os dois, assim não estou sozinha. Substitui as minhas lágrimas por beijos, beijos esses que possam apenas secar lágrimas e fazer-me sorrir.

Faz-me sorrir! Mesmo dentro deste quarto, em que ainda estou às escuras.

Tuesday, May 30, 2006

A tua mão

Porque é que não ficas? E me dás a mão para eu conseguir adormecer esta noite. E quando eu tiver um pesadelo estares lá para me acalmares. Era tão bom ter a tua companhia, a tua protecção.
A tua mão faz-me falta, nem sei se algum dia a terei... A tua mão sim, símbolo da tua segurança, ou apenas aquela que aparentas: um castelo na areia, acima de tudo um castelo fazendo por ser perfeito, porém algum dia irá abaixo, mesmo que só por dentro... Promete-me uma coisa: que quando o teu castelo for abaixo irás pedir a minha mão para adormeceres, para te dar parte da pouca paz que tenho, da pouca que ajudaste a aumentar pouco a pouco.
O meu castelo é tão fraco... Cada dia que o tento construir vem algo, um vento, uma onda, um outro castelo, derrubar o tão debilmente erguido. Mas a tua mão protege o meu castelo e deixa-me continuar a sonhar…
Deixas-me sonhar??

Tuesday, May 23, 2006

Garfield

Depois de há muito me apaixonar por este gatinho adoravel... vi o filme!!

Tão lindo! E ainda por cima de olhos verdes!! E custa a sorrir, pena é que não consegui nenhuma imagem desses (poucos) sorrisos, mas prontos... é fofo mas na mesma!!

Digam-lá se não é fofo =D

Saturday, May 06, 2006

...

Tanto medo que existe em não amarmos, temos medo por não recebermos amor nenhum de volta, recerbermos ódio. E porquê é esse sentimento existe??Medo, viviamos tão melhor sem ele... medo de amar, para não sermos odiados, medo quase não haja amor, medo que não transmita o amor que sinto a tempo, medo que a vida não valha...
E quando recebemos esse tão odiado ódio, ficamos tão como que pequenos, sem força, sem fôlego suficiente para gritar "AMA-ME!", pois é isso que tanto queremos(quero), para nada mais vivemos do que apenas amar, e depois só fazemos o contrário... e não amamos... e consequentemente não vivemos, e um nosso coração bate enquanto o outro quase que morre...
E os sorrisos forçados perdem-se na tristeza, na tristeza persistente do mundo, na falta de amor, contra a qual lutamos e nunca sabemos se ganhamos ou perdemos, ou nos iludimos e pensamos que ganhamos, pois ilusões... iludimo-nos... e tantas ilusões nos ocupam a vida, tal como os nossos sonhos, também nos agarramos às ilusões, "se calhar até um amo-te disfarçado... se calhar foi..."
Porque precisamos desse amor, fantasiado ou não, pedido mil e uma vez ou simplesmente dado de boa vontade, precisamos de sermos amados e amarmos sem medo, porque eu amo e quero amar cada vez mais TODOS os que me são queridos agora, amanhã e depois... porque são mais que uma companhia, são a minha mais preciosa companhia...

muitos beijos e abraços...

Saturday, April 29, 2006

Tudo


No vazio, no nada que existe em tudo,
uma lágrima.
Será de tristeza ou de alegria?
De tristeza assim é.
Nela vê-se o vazio e tudo o que existe.
Este tudo tão decadente,
tão a favor do sofrimento.
Mas eu não quero isto!
Não! Eu quero fugir... por favor!
Deixa-me fugir,
deixa-me esboçar sorrisos!
Tão puros que,
nem uma lágrima me lembrasse,
Nesse momento, eu teria tudo...

Monday, April 24, 2006

Where is your heart??

C'mon tell me. Tell me!!
Please, tell me where is your heart...
Is it in your words??
Is it in your expression??
Baby! I need to know...
Do you care about me?
Do you miss when I'm not with you??
Tell me! Do you care?...
Is this so hard to give what I need??
Tell me where is your heart??
'Cause I need to know...
I need to see your heart bleeding,
But most of all I need to see it smile!
So tell me......


based on me and Kelly Clarkson's song "Where is your heart"
by me

Wednesday, April 12, 2006

I didn't ask for it

Parece que... não é esta a minha vida...
Mais parece que é a vida de outro alguém, não sei de quem seria para dizer a verdade, alguém que só pede o que pode ter, alguém que não sonha, mas eu sonho, sonho até demais e quero mais do que tenho, pois é certo que não me contento com pouco mas, pouco que existe não chega, é tão pouco...
Nada do que eu quero se realiza... tudo o que quero saí ao contrário.
Eu não pedi nada disto, não pedi para ser assim, não pedi para nascer aqui onde onde só a noite me conforta, não pedi para ter uma vida assim, nem pedi sequer para viver num palácio ou castelo, nem peço um princípe azul eu só peço alguém...
Não parece que é minha esta vida, mas vou tentar torna-la minha... vou tentar...

Tuesday, April 04, 2006

Preciso de ti...

Preciso de ti...
E onde estás tu, maldição que não te vejo? Será que nesta vida já te vi? Será que te hei-de ver? Preciso da tua calma... do teu ''está tudo bem''... porque agora não está, está tudo mal, pelo menos para mim...
Preciso tanto de ti... Preciso da tua respiração, do teu calor, do teu viver, de ti...
Consegues me ouvir?
O meu mundo está-se a desmoronar. Nem sei se alguma vez esteve de pé, mas sei que com a tua ajuda posso construí-lo forte e com tanta segurança...
Quero-te aqui junto de mim, é tudo o que eu quero...

Thursday, March 30, 2006

Eclipse


Está tudo tão escuro, e eu estou tão sozinha, sem ti, sem ninguém. Todos estão tão distantes, tão longe, não consigo chegar a eles, por mais que queira não consigo e a distância aumenta, E eu... cada vez mais sozinha estou...
Quase não há luz, está ofuscada, quanto menos luz há menos te sinto, parece que estás tão distante...
Esta noite está tão silenciosa, e... este silêncio... este silêncio é tão odiável, insuportável, não aguento mais, não posso. Quero gritar, quero ouvir a tua voz. Quero ver o teu sorriso. Mas não te vejo... Onde estás?
Este eclipse parece eterno, mas porque é que não acaba. Sinto falta da luz, do calor, de ti...

Sunday, March 26, 2006

Viver a vida!

Tantos dias passam, tantas vidas,
Tantos sorrisos esmorecem, tantas vidas.
Quanta tristeza Senhor! tanto sofrimentos...
Será que é necessário sofrermos por Ti?
Sete Pecados mortais, Dez Mandamentos...
Temos de rezar (falar Contigo),
De ir à tua casa( igreja),
Mas céus não estavas Tu em todo o lugar??
Não eras omniciente?? Entao para que temos de confessar?
Bolas! Senhor se nos deste vida, porque é que não a tentamos viver?
E com o "viver a vida" disfrutamos de prazeres certo?
Então para quê tantos impedimentos?
Para esperar pela morte?? Eu não vou esperar...
Vou (tentar) viver a vida!!!Enquanto posso...

Friday, March 24, 2006

A nossa noite

Lembras-te da vez em que tivemos juntos naquela noite? Em que a perfeição conjurou-se entre as estrelas, a lua, e tão mais importante... nós, espera... éramos nós!
Essa noite foi tão mágica, espontânea e pura, enfim inesquecível... As estrelas brilhavam de tão felizes e reluzentes, contentes por nós. A lua, essa não deixava de olhar, de nos observar atentamente com um sorriso permanente, tão descarada que ela é! Os teus olhos diziam-me " está tudo bem..."(tão seguros de si mesmos, e tu de ti mesmo, o que bastava era viver o momento, e assim o fizémos), não precisávamos de mais nada, senão nós. O teu calor era tão reconfortante e calmo. A musica tocava contigo, e tu comigo, a nossa dança foi uma sinfonia perdida entre sonhos, os teus e os meus (tão parvinhos que eram os meus).
O 'nós' não existe mais(e à tanto que não existe), o 'nós' foi apenas naquela tão perdida noite. Sim, aquela nossa noite foi única, e apenas... assim... nossa...

Friday, March 17, 2006

Noite acompanhada

Nesta noite nao quero ficar sozinha,
Nao! nesta nao, quero companhia,
A tua companhia, so a tua??
Nao quero ser pura fantasia
Nem tao so como a lua,
Que de vez em quando visita um velho amigo,
So por um dia, aliás uma noite,
Uma negra noite tao delicada,
Tao feliz e apreciada.
Has-de estar nessa noite comigo?
So o medo da escuridao, do vazio,
Faz com que te rogue este pedido...

Um simples começo

O que resta depois de nos?
E depois do fim? Sera que ha outro começo??
Sera que teremos de viver a vida toda outra vez?
Ou simplesmente nao havera uma outra vez...
Se for assim... temos de viver a que temos... sem que houvesse outro começo...
Nem mais uma unica tentativa de voltar a nascer, a viver, amar, chorar, crescer e morrer...
Nem mais uma tentativa de dizer que te amo! Que nao posso viver sem ti!
Nem mais uma tentativa de ver o teu sorriso, que agora dele em mim e so recordacao, uma doce recordacao... de ti... de nos... oh de nos! sim nos, nem um nem dois, mas nos....
Sera que ate ao fim temos tempo de viver os nossos sonhos?? as nossas ansidades? os nossos desejos?? a nossa tao querida vida?
Bem quero ter todo esse tempo, mas duvido que o tenha, receio morrer amanha sem um abraco teu, um abraço nosso, tao nosso....
Mas para alem de tudo isto e so um comeco, e sempre so um comeco, se calhar sem fim, mas e sempre um simples comeco.....