Monday, June 05, 2006

Pedrinha

Olá pedaço de força desencorajada! Pedrinha caída de perdição borrada, de tinta da tua pobre pena, perdida de distracção, bem como reflexão, sei bem que sim.
As obras da tua pena são o teu reflexo, os teus olhos a tua tristeza às vezes disfarçada por abraços e risos. Mal conheces a vida, ela por sua vez conhece-te tão bem… tal como a mim…Sabe quando por dentro estás a sorrir, e quando choras, poderá o medo esconder as tuas lágrimas? Nem sei, apenas sei que as minhas o são.
Procuras um quarto, apenas para viveres e respirares, tantos quanto possível podem te acompanhar a deslizares por paredes de seda escondida, o seu toque delicado e forte dizem que te pertencem, fortes, sim porém deixam trespassar o toque, deixam que as atravesses, que vivas para além do teu quarto, deixam-te enfim visitar outros pedaços de alma perdida. Como todos somos, vagueando por um mundo desconhecido e medonho, cheio de pó, ah poeira maldita que não desapareces deixa-nos aqui, só a desenhar por entre astros brilhantes retratos de ilusão, desde o terraço do topo do mundo.
A tua pedrinha está a ser esculpida, pelos sonhos e pelas penas, por aquelas pobres almas, como …, como todos!
Pedrinha olha e diz que palavras que correm pela cabeça...

2 comments:

Anonymous said...
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