Monday, November 27, 2006

(eu) espero-te

Que farei eu algum dia sem ti, meu amor?
Que por nada tua alma se compadece com a minha e me leva para ti uma vez mais…
Eu morro sem morrer! E os dias já nem têm sabor sem a tua presença. Nem os dias sabor, nem eu, presença… Já é tudo igual meu bem, e nada se poderá alguma vez diferenciar!
Fui contigo, mas fiquei – é bem certo que – entregue a uma qualquer loucura que me endoidece… mas fiquei.
E, amor porque não me respondes?
Não sabes o quanto queria, o quanto desejava (!) que não mais palavras me saíssem assim… saíssem sem alguma vez eu querer…
Mas amor, não é tudo uma loucura?
A apatia substituiu a paixão sabes, agora só as palavras (me) choram e no entanto só elas me confortam, só elas, meu amor, só elas…
Mantêm-me a terna esperança que podes algum dia voltar, será que volta(s) amor?
Diz-me alma quando volta meu amor?
E entretanto rezo uma qualquer oração, uma ilusão mundana apenas… algo que me faça te manter e esperar-te.
E espero-te.

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