apetecer? Assim o farei, tenho em mim a própria a condenação, a minha. Só apenas essa pode pesar, só e apenas essa me pode matar algum dia.
escrever? Darei a conhecer ao mundo o meu ser. Mesmo aquela parte que nem eu posso explicar estará nas minhas palavras, ou entre-linhas. Nada é simples, nada tem apenas um nome, uma característica.
sonhar? Viverei na minha fantasia, na minha dança, nos meus desejos, no meu mundo. Afinal, que é da vida sem sonhos? nada...
dançar? Serei confortada, tanto por mim como pelos que me querem! Serei a música encarnada na minha dança: um sonho, uma vida.
viver? É porque apetece, nem que seja apenas ao mundo, mas agora apetece-me a mim! E vou escrever os meus sonhos, nem que doa, sem eles nada sou.
E se... morrer amanhã perco uma mão cheia de essência, uma mão cheia de mim própria e de todos aqueles que em mim se vêm reflectidos. Não, não quero morrer! Quero viver, apetece-me viver! Dançar os meus sonhos! Escrever a minha dança! VIVER!
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1 comment:
gostei muito do ultimo parágrafo, muito bom.
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