Despes os restos de cor que te aconchegam o corpo, agora é a noite que te abriga e com ela brilhas ao mais triste sopro da maré.
A pele sedosa esmera-se ao toque dos mais doces brilhos reflectidos.
Nuca a lua soube tão bem e nunca um nascer do sol foi tão receado sem sequer ser lembrado enquanto a noite vive.
Os nossos gemidos ficam a ecoar-nos nos ouvidos como cada onda em cada rocha sem ser.
E só mais tarde ressuscitamos a mais reluzente das promessas para que possamos sonhar com as noites que tivemos, quando apenas a maresia se fez sentir envolta em memórias fixa(da)s no que mais queríamos sem saber se a lua nos brilhava.
11-9-8
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1 comment:
Escreve. Continua a escrever que tens pelo menos um leitor que gosta.
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